terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Marte Precisa de Mães (Mars Needs Moms) - 2011


08/12/2013
Nota: 8.5 / 5.3 (IMDB)
Formato: HD

Direção: Simon Wells
Roteiro: Simon Wells, Wendy Wells
Elenco: Seth Green, Joan Cusack, Tom Everett Scott, Elisabeth Harnois, Dan Fogler, Mindy Sterling, Ryan Ochoa, Robert Ochoa, Raymond Ochoa, Liam Wells, Edgar Wells, Dee Bradley Baker

Crítica:
Depois de assistir esse filme três vezes no mesmo dia, comecei adorá-lo. Sua história é simples, roteiro tradicional com os requisitos básicos para todo espectador gostar. Além disso, o filme agrada criança e adultos.

[SPOILERS...] A base da história gira em torno de Milo, um pré-adolescente normal, que tem uma vida tranquila, até sua mãe ser abduzida para o planeta marte. A vida familiar em Marte não existe mais, as mulheres dominaram o planeta. E tem uma a supervisora como o ditador do planeta. Os homens são exilados para uma espécie de lixão, e as mulheres controlam tudo, até o exército. Mas não tem mais conhecimentos para cuidar das suas crianças, por isso precisam das mães humanas, para pegarem seus conhecimentos e transferir para as marcianas.


A mãe de Milo é selecionada, e levada à Marte, mas Milo consegue se adentrar à nave espacial. Em Marte, desesperado, ele precisa achar sua mãe e voltar para Terra. Logo se depara com os primeiros habitantes do planeta, parecendo índios, tenta comunicação, mas não consegue. Um residente humano o localiza, e leva-o para sua base secreta. É Gribble, um homem que também teve sua mãe raptada, mas não conseguiu salvá-la, e mora ali desde então. Gribble perdeu um pouco do senso da realidade, parece meio maluco, e isso torna o personagem sensacional. Os dois se juntam na missão de salvar a mãe de Milo e fugir de Marte.

Em meio a essa missão, eles conhecem a marciana Ki, que por ter acessos aos arquivos de terráqueos, passa a falar a nossa língua e nosso cultura da época hippie. Por isso ela está disposta a ajudar Milo encontrar sua mãe. [FIM SPOILERS]


Esses são os três personagens principais, e nesse contexto a aventura se desenvolve tradicionalmente, com clichês e dramas emocionais que estamos acostumados a ver em outros filmes. Mas não vejo isso como uma coisa que denigre o filme, e na verdade ajuda bastante, pois é tudo que esperamos, ver Milo salvar sua mãe.

Mas de tudo, o mais interessante do filme é a mensagem por trás da história. A importância das nossas mães na vida de cada um. Ela é tudo, sem ela não estaríamos aqui. Para ilustrar isso, existe um texto que circula na Internet, que não sei o autor, mas é simplesmente perfeito. Recebi com o nome de "Mães más". Leia abaixo:


“Um dia quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães, eu hei de dizer-lhes: - Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.

Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.

Eu os amei o suficiente para fazê-los pagar as balas que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono: Nós pegamos isto ontem e queríamos pagar.

Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé, junto de vocês, duas horas, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.

Eu os amei o suficiente para deixá-los ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.

Eu os amei o suficiente para deixá-los assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.

Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes NÃO, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em alguns momentos até odiaram). 

Essas eram as mais difíceis batalhas de todas. Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também! E em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães; quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhes dizer: Sim, nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo. As outras crianças comiam doces no café e nós só tínhamos que comer cereais, ovos, torradas. As outras crianças bebiam refrigerantes e comiam batatas fritas e sorvetes no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles.

Insistia que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade.
E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata!

Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos; tinham que subir, bater à porta, para ela os conhecer.

Enquanto todos podiam voltar tarde da noite com 12 anos, tivemos que esperar pelos menos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata levantava para saber se o passeio foi bom (só para ver como estávamos ao voltar).

Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescência: nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime.

FOI TUDO POR CAUSA DELA!

Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos nos esforçando e pedindo a Deus que nos ajude a sermos “PAIS MAUS”, como minha mãe foi. 

EU ACHO QUE ESTE DEVE SER UM DOS GRANDES MALES DO MUNDO DE HOJE: A INSUFICIÊNCIA DE MÃES MÁS!

Aquelas que já são mães, que não se culpem, e aquelas que serão, que isso sirva de alerta!"


Nenhum comentário:

Postar um comentário